Historia do Córrego do Veado
O
município de Presidente Prudente, localizado na porção oeste do estado de São
Paulo, teve seu processo de ocupação iniciado por volta de meados do século
XVIII, principalmente devido à construção da estrada de ferro. Vale ressaltar
que as frentes pioneiras e atividade cafeicultora também foram outros fatores
fundamentais para o nascimento da cidade.
Com a ocupação rural e urbana ascendentes no Sertão Paulista, fundos de vale, rios e córregos foram caracterizados como "barreiras e obstáculos", logo foram canalizados ou soterrados. A exemplo, a nascente do Córrego do Veado é atualmente um rio canalizado.
Os anos de 1917 até 1923 caracterizam-se pela criação dos primeiros núcleos urbanos (Vila Goulart e Vila Marcondes), primordialmente no espigão dos Córregos do Veado e
Cascata – Gramado. Já nos anos de 1924 até 1940 a grande produção de algodão torna a ocupação nos entornos do corrégo se torna escassa, porém tal situação e revertida a partir de 1941, onde a atividade pecuária, curtimento de couro e a criação de novos loteamentos atuaram anatomicamente ao livre curso do córrego. Em 1983 a regência estatal e o setor privado corroboraram para grandes construções em áreas cabeceiras e de drenagem, e após os anos 2000, a Bacia Hidrográfica do Córrego do Veado encontra-se praticamente toda ocupada.
Do ponto de vista morfológico, a ocupação irregular de habitações, ruas e prédios comercias (não só do Córrego do Veado mas como também nas demais cidades brasileiras) vem atuando efetivamente como agentes de prejuízos tanto aos conterrâneos como ao meio ambiente. Os alunos do Colégio Cristo Rei constataram alguns depoimentos dos moradores mais antigos do entorno do córrego e houveram vários aspectos a ser pontuados acerca da qualidade de vida que essas pessoas experimentam. Após uma pequena pesquisa com os moradores, observa-se que cerca de 90% dos entrevistados alegam preferência pela canalização do rio, advento do fenômeno de expansão urbana. Eles foram questionados se sabiam o que eram matas ciliares, se possuíam preferência do rio ser canalizado, sobre o movimento em torno dos córregos e higienização do local (além de algumas informações adicionais).
1. Angélica
Não expressa preferência quanto ao rio ser canalizado ou não.
Ambiente não apresenta mau odor.
Muitas pessoas frequentam o parque.
Não há presença de animais.
2. Edyson
Preferência pelo rio canalizado.
Apresenta mau odor.
Muitas pessoas e inclusive a família dele frequentam o parque.
Pessoas não jogam muito lixo.
3. Valdomir
Muita área verde.
Não apresenta mau odor.
Muito movimento.
Pessoas não jogam nada lá.
Vem escorpião.
Antes quando os arredores não dispunham de grades os cachorros entravam mas não desciam até o córrego.
4. João Lucas
Não fede na casa dele, mas fede nos entornos do córrego.
Vem um pouco de gente.
Ninguém joga nada lá.
Ambiente mal iluminado.
Sem insetos.
Outros depoimentos apontam que crianças não brincam lá, que é um ponto positivo a presença de mais espaço para árvores. Muitos já visitaram o córrego e na conjuntura o ambiente é bem limpo.
Com a ocupação rural e urbana ascendentes no Sertão Paulista, fundos de vale, rios e córregos foram caracterizados como "barreiras e obstáculos", logo foram canalizados ou soterrados. A exemplo, a nascente do Córrego do Veado é atualmente um rio canalizado.
Os anos de 1917 até 1923 caracterizam-se pela criação dos primeiros núcleos urbanos (Vila Goulart e Vila Marcondes), primordialmente no espigão dos Córregos do Veado e
Cascata – Gramado. Já nos anos de 1924 até 1940 a grande produção de algodão torna a ocupação nos entornos do corrégo se torna escassa, porém tal situação e revertida a partir de 1941, onde a atividade pecuária, curtimento de couro e a criação de novos loteamentos atuaram anatomicamente ao livre curso do córrego. Em 1983 a regência estatal e o setor privado corroboraram para grandes construções em áreas cabeceiras e de drenagem, e após os anos 2000, a Bacia Hidrográfica do Córrego do Veado encontra-se praticamente toda ocupada.
Do ponto de vista morfológico, a ocupação irregular de habitações, ruas e prédios comercias (não só do Córrego do Veado mas como também nas demais cidades brasileiras) vem atuando efetivamente como agentes de prejuízos tanto aos conterrâneos como ao meio ambiente. Os alunos do Colégio Cristo Rei constataram alguns depoimentos dos moradores mais antigos do entorno do córrego e houveram vários aspectos a ser pontuados acerca da qualidade de vida que essas pessoas experimentam. Após uma pequena pesquisa com os moradores, observa-se que cerca de 90% dos entrevistados alegam preferência pela canalização do rio, advento do fenômeno de expansão urbana. Eles foram questionados se sabiam o que eram matas ciliares, se possuíam preferência do rio ser canalizado, sobre o movimento em torno dos córregos e higienização do local (além de algumas informações adicionais).
1. Angélica
Não expressa preferência quanto ao rio ser canalizado ou não.
Ambiente não apresenta mau odor.
Muitas pessoas frequentam o parque.
Não há presença de animais.
2. Edyson
Preferência pelo rio canalizado.
Apresenta mau odor.
Muitas pessoas e inclusive a família dele frequentam o parque.
Pessoas não jogam muito lixo.
3. Valdomir
Muita área verde.
Não apresenta mau odor.
Muito movimento.
Pessoas não jogam nada lá.
Vem escorpião.
Antes quando os arredores não dispunham de grades os cachorros entravam mas não desciam até o córrego.
4. João Lucas
Não fede na casa dele, mas fede nos entornos do córrego.
Vem um pouco de gente.
Ninguém joga nada lá.
Ambiente mal iluminado.
Sem insetos.
Outros depoimentos apontam que crianças não brincam lá, que é um ponto positivo a presença de mais espaço para árvores. Muitos já visitaram o córrego e na conjuntura o ambiente é bem limpo.
Prudenco em 2014:
